Machista eu? Como assim?

Machista?

Como assim machista? Na verdade eu só tinha dito que lugar de mulher era na cozinha. Não que eu ache que homens não cozinhem bem, muito pelo contrario em minha opinião cozinham melhor, bem melhor.

Todo homem precisa de uma mulher! Desde que a mesma seja bonita, fiel, inteligente e muda. Meu ideal de mulher durante anos foi a heroína “Lara Croft” (personagem de vídeo game, imortalizada nas telas de cinema pela Angelina Jolie), você apertava um botão a Lara pulava, apertava outro ela corria, mais um aperto ela atirava. Ela nunca te questionava, nunca tinha crises, nem tão pouco engordava no inverno.

Uma vez escrevi um pensamento (duramente criticado) sobre o tema era mais ou menos assim:

Só precisamos de chocolate!

Existe algo melhor que sexo? Você pode relutar, mas se refletir bem vai concordar que comer chocolate é melhor que fazer sexo.
Chocolates são variados, você tem livre opção de escolha, desde os brancos, pretos, amargos, com castanha, uva passa, amendoin; barras de 170 Gr, barras de 400 gr, caixas repletas com essas delicias. Chocolates são baratos, não te cobram fidelidade, aceitam serem comidos em qualquer lugar. Não há essa coisa de gastarmos com telefone, restaurante, motel, agrados, presentes. Não há sogra. Não há cunhados, festas com parentes chatos no natal. Não há perigos de contrair uma dst, de engravidarmos o chocolate. Eles não esperam você ligar no dia seguinte. Ele não vai se achar usado. Eles não relutam se forem comidos em grupos. Chocolates não te ligam 2 da manhã dizendo: “você mudou tantooo comigo”. Chocolates não criticam sua barriga. Chocolates não discutem relação. Chocolates te fazem companhia enquanto você fica vendo pornografia pela internet. Chocolates em forma de vagina seriam o ápice da criação humana.

Conceitos são conceitos, problemas específicos são específicos.

Dizem que para se escrever um texto machista é preciso ser Gay; eu diria outra coisa: “para se escrever um texto realista é preciso conviver com as mulheres”.

Vamos fazer uma campanha contra a neurose feminina, a campanha irá se chamar: “Querida eu quero paz!” . Sim você quer ter o direito de simplesmente deitar no sofá e ficar vendo seus filmes violentos prediletos. Tem o direito de apertar um botão (em um desses modernos dispositivos criados por japoneses) e fazer ela parar de falar “instantaneamente”.Tem o direito de não pagar a conta. Tem o direito em dias muito cansativos, em optar por gozar no terceiro minuto. Sim meu amigo! Durante séculos somos oprimidos pelo “sexo frágil”: Temos que ter dinheiro, força, boa vontade, fidelidade, romantismo, ver as irmãs e as amigas gostosas dela e não nos excitarmos, isso é injusto!
Se elas são o “sexo frágil”, nós somos o “sexo oprimido”. As vitimas reais de toda situação; afinal elas podem gozar mais de 1 vez em qualquer transa. Podemos fazer isso amigo? Elas tem mais de um orifício para excitação. E você? (Nem pense em usar os que tem que vai ser crucificado por elas) Você já não cansou daquela camisinha apertando seu órgão genital? E elas? Elas meu amigo, ficam com todo mérito. E nós? Nós?? Ha Ha, nós ficamos com as contas do motel e os comentários sobre o tamanho dos nossos membros. Imagine se fosse o homem que virasse pro lado e dissesse: "hoje não. Eu estou com dor-de-cabeça" (no mínimo na segunda vez que você fosse pensar em dizer isso seria capado) ou se fosse o homem que devesse receber os "agrados"? Essa tal de preliminar é a invenção mais opressora que existe; faz com que você proporcione prazeres por horas, quando no final todo seu prêmio são 3 segundos de orgasmo, ainda corre o risco te ter seu órgão chamado de pipizinho ou de virar assunto em um chá de bebê ou uma conversa casual na academia; talvez uma frase infame na rua (enquanto ela cruza com você ao lado de uma amiga): "nossa, esse cão só ladra mesmo..." . Que saudade dos tempos das cavernas quando o homem apenas chegava, dava uma marretada na cabeça dela, encoxava e mandava ela embora; Sem medos, sem contas.

Homens de todo mundo, vamos nos unir contra essa opressão, vamos sair às ruas , vamos levar nossas barras de chocolates e nossas faixas: “eu cansei!”.

Isso não é machismo meu amigo, isso é apenas um grito de socorro em um mundo injusto e cruel.

Me alonguei demais em um tema tão simples.